As minhas mãos tão velhas...
As minhas mãos estão velhas,
enrugadas pelo tempo e mais magras,
foram mãos belas e ternas,
que passaram tanta emoção a ti.
Elas afagaram o teu belo rosto,
encheram-te de prazer e amor,
apertaram as tuas mãos sem pudor,
em anos que nós estivemos juntos...
Com elas, tu me guiaste no teu mundo,
segurando-me para não ter medo,
eu com as minhas te apertava,
para sentires que eu estava ali do teu lado.
Das tuas mãos e das minhas,
colocamos mais lindas, mãos no mundo,
tão pequeninas, gentis,
frágeis que metia medo...
Eram as mãos, das nossas crianças,
que gentilmente apertavam as nossas,
vaidosos e felizes, caminhamos,
ensinando o amor a elas, sem limite.
Ensinamos o trabalho árduo, a dor,
também o descanso e o esplendor,
levando as nossas mãos ao limite,
de tanto acariciar sem medo...
São as minhas e tuas mãos, amor!
Neste nosso mundo tão belo...
As minhas mãos estão velhas,
enrugadas pelo tempo e mais magras,
foram mãos belas e ternas,
que passaram tanta emoção a ti.
Elas afagaram o teu belo rosto,
encheram-te de prazer e amor,
apertaram as tuas mãos sem pudor,
em anos que nós estivemos juntos...
Com elas, tu me guiaste no teu mundo,
segurando-me para não ter medo,
eu com as minhas te apertava,
para sentires que eu estava ali do teu lado.
Das tuas mãos e das minhas,
colocamos mais lindas, mãos no mundo,
tão pequeninas, gentis,
frágeis que metia medo...
Eram as mãos, das nossas crianças,
que gentilmente apertavam as nossas,
vaidosos e felizes, caminhamos,
ensinando o amor a elas, sem limite.
Ensinamos o trabalho árduo, a dor,
também o descanso e o esplendor,
levando as nossas mãos ao limite,
de tanto acariciar sem medo...
São as minhas e tuas mãos, amor!
Neste nosso mundo tão belo...
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