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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

MEU PAI, MEU FILHO!

Um velho pai, um velho e nada mais,
Alquebrado, vencido e sem juízo,
Ontem e hoje, um homem tão sem siso,
Que não sabe o que fala e o que faz...

Deixar-te, ignorar-te, isso jamais!
Segues comigo pelo chão que eu piso,
São tantas queixas e tão pouco o riso
Desde um tempo que trago lá de trás..
 
Se pode um outro falho coração
Atrever-se, quem sabe, a perdoar,
Eu me perdôo, pai, tanto te amar!
 
E esse Amor, um jardim em floração,
Perfumará de afetos o empecilho
Que fez de ti, meu pai, meu doce filho!

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